O orçamento é o principal documento fiscal de uma obra, portanto, é preciso tomar cuidado quanto ao tempo de começo da obra e com as variações de preços motivada pela inflação.
“O orçamento da obra está diretamente relacionado ao custo do imóvel. Os insumos e a mão de obra sofrerão impacto ao longo de qualquer momento durante a construção, de forma que gere mudanças no orçamento, mas é escolha do construtor determinar se o valor será repassado ao comprador”, destaca Edson Poyer, CMO da 3F Group, empresa proprietária do OrçaFascio, software com foco em orçamentos de obras.
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Os custos de uma obra variam de acordo com o projeto. A alta da inflação afeta diretamente o mercado imobiliário, que sofre com as variações dos juros, principalmente no valor dos materiais. Além disso, o aumento dos insumos é uma das principais causas da alta no orçamento, responsável por 80% do valor dos custos de materiais como: cimento, areia e pedra brita.
Neste ano, o preço médio dos imóveis residenciais no Brasil subiu 0,52% em julho, segundo o índice FipeZap, o que causa impacto no consumidor final e na venda dos imóveis. Por isso, de acordo com Edson Poyer, as obras devem começar assim que o projeto estiver aprovado, para evitar revisões desnecessárias no orçamento e taxas ainda maiores.
“O ideal é que o projeto seja aprovado e o orçamento esteja pronto na mesma época, para começar a obra o quanto antes. Se a construção começar após dois ou três meses, os custos terão que ser reavaliados”, enfatiza o CMO da 3F Group.
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